quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Projeto Geomedicina no Brasil

Projeto Geomedicina no Brasil Subprojeto Rio de Janeiro: Anomalias geoquímicas associadas à litodiversidade como potencial de riscos para a saúde humana no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Coordenador: Benedicto H.R. Francisco-MN/UFRJ Colaboradores: Vanessa Maria R. Francisco Viviane Maria R. Francisco RESUMO Análises geoquímicas efetuadas pela CPRM no Rio de Janeiro em amostras de água e sedimentos revelaram a existência de teores elevados de alguns elementos químicos com potencial de riscos para a saúde humana. A utilização de água de poço pelas populações locais é prática comum. As plantações são irrigadas com água de poço e de cursos d água que podem conter teores elevados de algumas substâncias prejudiciais acima de determinados níveis de consumo considerados altos. Animais e plantas também podem ficar contaminados e assim contaminar os seres humanos. As análises geoquímicas levadas a cabo pela CPRM no Estado do Rio de Janeiro cujos elementos merecem maior atenção são os seguintes: flúor, selênio, alumínio, arsênio e magnésio. As concentrações parecem estar controladas pela composição químicas das rochas que compõem a complexa litodiversidade de metamorfitos e migmatitos da região. Assim, o flúor está concentrado em áreas de ocorrência de rochas alcalinas, o alumínio está associado às áreas de ocorrências de rochas alumo-silicatadas e o magnésio aos mármores e dolomitos. A litodiversidade local e regional deve ser considerada fator importante na seleção de áreas destinadas ao controle e monitoramento da possível presença nas águas e nos sedimentos de elementos químicos potencialmente perigosos para a saúde humana tais como flúor, alumínio, selênio, arsênio, magnésio e outros. Por outro lado, a possível ausência ou escassez de determinados elementos essenciais para a saúde também pode estar vinculada a composição da litodiversidade.

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